Rio de Janeiro, 12 de maio de 2025 – A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou oficialmente nesta semana a contratação de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira. O renomado treinador italiano assume o cargo em 26 de maio, logo após encerrar a temporada europeia com o Real Madrid.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A chegada de Ancelotti marca uma virada histórica: ele será o primeiro estrangeiro a comandar a seleção em seus 111 anos de história. A estreia está marcada para o dia 6 de junho, contra o Equador, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Um técnico de outro patamar
Aos 65 anos, Carlo Ancelotti é considerado um dos técnicos mais vitoriosos da história do futebol. Com quatro títulos da Liga dos Campeões da UEFA no currículo – dois com o Milan (2003 e 2007) e dois com o Real Madrid (2014 e 2022) –, ele é o único treinador a alcançar esse feito até hoje.
Ancelotti já comandou alguns dos maiores clubes do mundo:
- Milan – campeão italiano e bicampeão europeu
- Chelsea – campeão da Premier League e da FA Cup
- Paris Saint-Germain – campeão francês
- Real Madrid – campeão espanhol, europeu e mundial
- Bayern de Munique – campeão alemão
- Everton – passagem respeitável, apesar da ausência de títulos
Além de sua impressionante lista de conquistas, Ancelotti é conhecido por sua capacidade de gerir elencos repletos de estrelas e por seu estilo tático flexível, que se adapta às características dos jogadores que comanda.
Por que um técnico europeu agora?
A escolha da CBF reflete uma mudança de mentalidade: buscar competência e experiência internacional em vez de limitar-se a treinadores nacionais. A entidade deseja profissionalizar ainda mais o ambiente da seleção e aposta em Ancelotti como o nome ideal para recolocar o Brasil no topo do futebol mundial.
O contrato é válido até o fim da Copa do Mundo de 2026, mas pode ser estendido até 2030, dependendo dos resultados. Segundo dirigentes, o italiano terá autonomia para reformular o elenco, implantar uma nova metodologia de trabalho e desenvolver uma identidade moderna para a equipe brasileira.
O desafio: levar o Brasil ao hexa
A seleção brasileira, campeã do mundo pela última vez em 2002, busca o tão sonhado hexacampeonato. Nas edições seguintes, esbarrou em limitações táticas, problemas de gestão e pressão psicológica.
Ancelotti chega com a missão de reorganizar o time e criar um ambiente de alto rendimento. Seu histórico com jogadores como Kaká, Cristiano Ronaldo, Modrić e Ibrahimović comprova sua capacidade de extrair o melhor de atletas talentosos sob pressão.
Estilo de jogo e possibilidades
Diferente de treinadores com esquemas rígidos, Ancelotti é um estrategista que prioriza o equilíbrio. Ao longo da carreira, utilizou formações como 4-3-3, 4-2-3-1 e até um 4-4-2 em losango, sempre adaptando o time ao perfil dos atletas.
A expectativa é que ele convoque um grupo mesclado entre jovens promessas, como Endrick, Vitor Roque e João Gomes, e jogadores experientes, como Marquinhos, Casemiro e Alisson. Sua primeira lista oficial sairá já nos próximos dias.
Repercussão no mundo do futebol
A nomeação de Ancelotti foi amplamente comentada pela imprensa internacional. Diversos clubes europeus, ex-jogadores e técnicos parabenizaram o treinador. A FIFA classificou o anúncio como “um marco histórico para o futebol global”.
No Brasil, a torcida recebeu a novidade com entusiasmo. Muitos destacaram que a seleção finalmente aposta em um profissional com currículo incontestável e visão moderna, deixando de lado critérios ultrapassados como nacionalidade ou relações políticas.
O que vem a seguir
Com estreia marcada para o início de junho, Ancelotti terá pouco tempo para treinar antes de enfrentar o Equador. Ainda assim, a confiança no seu trabalho é grande.
Sua chegada representa mais do que uma mudança de técnico: é o início de um novo ciclo, com mentalidade profissional, foco em desempenho e a ambição de colocar novamente o Brasil entre os protagonistas do futebol mundial.